14 de jul. de 2008

A Parábola do Sofá.

Houve um tempo em que peregrinou Maria pela terra de Kumbaya. O Sol quase cegara seus olhos quando avistou ao longe, um sofá branco. O sofá era grande e confortável, design exclusivo, e seu peito se encheu de alegria ao saber o preço. Proseguiu pois, Maria, ao encontro de sua mãe, a fim de convencê-la a adquirir o belo sofá. Houve um embate inflamado, Maria lutou por ele, e venceu. No dia seguinte retornou à loja pra comprá-lo, e assim o fez. Alguns dias depois, o sofá foi entregue e tomou seu lugar na sala principal. Imponente, lindo. Em poucas horas, os animais da casa deixaram suas marcas no couro falso que o revestia. Em poucas semanas, o sofá não despertava encanto algum, a não ser é claro, nas visitas que o viam pela primeira vez. Maria tentou removê-lo mas era muito pesado, e o sofá ali permaneceu por muitos e muitos anos.
Atentem, ó filhos de Kumbaya! Assim como um sofá perde o glamour na decoração da casa, perdem as paixões o brilho nos corações dos jovens, porém, retirá-los de seus lugares pode ser tarefa árdua.

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